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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 21 de março de 2011 - 09h00

Clima seco - O clima seco no Brasil prejudicou até 10% das lavouras de cana-de-açúcar do país nesta safra, afirmou ontem o presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, em Brasília. Em entrevista à Bloomberg, ele afirmou que a entidade pediu às processadoras que comecem a moagem o quanto antes, como forma de evitar a escassez da matéria-prima para a produção de etanol. O Brasil é o maior produtor do mundo de cana. Na bolsa de Nova York, os contratos de açúcar com vencimento em julho encerraram o dia a 24,60 centavos de dólar por libra-peso, com alta de 94 pontos. Já no mercado doméstico, o indicador Cepea/ESALQ para a saca de 50 quilos do açúcar ficou em R$70,21, com variação negativa diária de 0,59%. No mês, a commodity acumula queda de 3,70%. Menos pânico - Os contratos futuros do cacau encerraram em alta no pregão de quinta-feira em Nova York, na medida em que a situação no Japão apresentou ontem alguns sinais de melhora. De acordo com o analista Sterling Smith, entrevistado pela agência Dow Jones Newswires, a recente queda nos preços da amêndoa foram uma “aberração” causada pela crise japonesa. Tema central no mercado, a instabilidade política na Costa do Marfim voltou ao foco. O país africano é o maior produtor mundial de cacau. Na bolsa de Nova York, os papéis com vencimento em julho fecharam a US$3.278 por tonelada, alta de US$68. Em Ilhéus e Itabuna não houve cotação ontem. Na quarta, o preço da arroba ficou em R$85,30, segundo a Central Nacional dos Produtores de Cacau. Movimento técnico - Os contratos do suco de laranja encerraram o pregão de quinta-feira em queda, pelo terceiro pregão consecutivo nesta semana, diante de movimentos técnicos do mercado. Na bolsa de Nova York, os papéis com entrega em julho encerraram o dia a US$1,6280, com queda diária de 35 pontos. Sem notícias que pudessem dar alguma sustentação ao mercado, os operadores decidiram se desfazer de posições compradas. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires disseram que com as seguidas quedas alguns compradores retornaram aos negócios, mas apenas enquanto as cotações ficam abaixo de US$1,63 por libra-peso. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a caixa com 40,8 quilos de laranja à indústria paulista ficou em R$15,00, sem variação nos últimos cinco dias. Papéis mais atraentes - Os preços futuros do algodão negociados no mercado americano subiram na quinta-feira, após três dias de queda devido ao terremoto seguido de tsunami no Japão. “Essa guinada para baixo nos preços é uma grande oportunidade para as processadoras de algodão e qualquer um com estratégia de longo prazo voltou ao mercado”, disse Chris Kramedjian, broker da FC Stone Fibers & Textiles, no Tennessee, em entrevista à Bloomberg. Na bolsa de Nova York, os papéis para entrega em julho encerraram a US$1,8246 por libra-peso, com alta de 700 pontos. Já no mercado doméstico, o indicador Cepea/ESALQ para a libra-peso da fibra ficou em R$3,9923 para pagamento a prazo (oito dias), com alta diária de 0,47%. No mês, a commodity já acumula uma valorização de 0,85%. Fonte: Valor Econômico. 18 de março de 2011.
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